O financiamento ao agronegócio deve passar por mudanças importantes nos próximos anos com o crescimento cada vez maior dos bancos privados e maior proximidade com o Mercado de Capitais, principalmente para as grandes propriedades. A tendência seria o Plano Safra focar nas pequenas e médias propriedades!
A Medida Provisória do Agro, agora transformada em lei ampliou o espaço para emissão da Cédula do Produtor Rural-CPR, que agora pode incluir além do produto, os subprodutos e derivados e pode ser emitida em dólar. Além disso a MP do Agro permite fracionar o imóvel a ser dado em garantia, e a criação do Fundo Garantidor Solidário (FGS) formando um grupo para garantir o investimento com cotas para cada parte: devedor, credor e garantidor.
A participação dos bancos privados no crédito rural deverá crescer dos atuais 30% para 50%.
Para o ano 2020/21, o plano safra prevê recursos de 236,6 bilhões de reais, com juros que variam de 2,75 % aa até 6% a.a.
A maior parte desses recursos são provenientes dos 30% dos depósitos à vista dos bancos, com os juros equalizados. E o maior aplicador continua sendo o Banco do Brasil, com mais de 103 bilhões de reais.
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